H3N2 – DARWIN (GRIPE / INFLUENZA A)
Nas últimas semanas, a transmissão do vírus H3N2, um tipo de influenza A, tem causado um surto de gripe em vários estados do Brasil. Os sinais da doença são semelhantes aos da Covid-19 e, por isso, é importante aprender como diferenciá-los.
Os sintomas de infecção pelo H3N2 costumam surgir entre 3 e 5 dias após o contato com o vírus, e a pessoa pode transmitir o vírus ainda durante esse período ou após o início dos sintomas. A indicação médica é de isolamento por no mínimo 3 dias após o início dos sinais da doença.
Os sintomas de H3N2 normalmente são mais intensos nas primeiras 48 horas, sendo os principais:
Febre alta nos primeiros dias, acima de 38ºC;
Dor de garganta;
Tosse;
Dor de cabeça;
Dor no corpo, principalmente nas articulações;
Espirros, coriza e nariz entupido, em alguns casos;
Calafrios;
cansaço;
Náuseas e vômitos;
Mal-estar geral;
Irritação nos olhos;
Diarreia, principalmente em crianças.
Na suspeita de H3N2, é importante ficar em isolamento, repousar e beber bastante líquido durante o dia para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas e favorecer a recuperação.
Para prevenir a infecção pelo vírus e a sua transmissão, é também recomendado que seja feito o uso de máscaras faciais, que as mãos sejam desinfetadas e lavadas regularmente e que sejam evitados ambientes com muitas pessoas e com pouca circulação de ar, sendo importante manter o distanciamento social e evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal.
A vacinação contra a gripe também é uma forma de prevenir a ocorrência de H3N2, principalmente casos graves, que podem acontecer com maior facilidade em idosos, crianças e pessoas com comorbidade.
COVID-19 (ÔMICRON)
Os sintomas mais comuns da Ômicron em pessoas vacinadas são:
congestão nasal
Tosse
Dor de garganta
Espirros
Dor de cabeça
Náuseas
Dores musculares
Diarreia
Erupção cutânea
Febre
Assim como em outras doenças respiratórias, como a gripe causada pela influenza, a nova variante do COVID-19, Ômicron, vem causando um sintoma bastante comum, porém incomodo e que costuma perdurar por grande parte da infecção: a coriza. Ainda não há um estudo concreto que evidencie o motivo da coriza frequente em pacientes infectados pela ômicron.
A produção de coriza é um artifício do corpo humano para se livrar dos agentes infecciosos. Quando produzida em excesso, ela pode entupir o nariz e provocar um desconforto intenso e dificuldades para respirar.
Várias pesquisas já mostraram que essa variante afeta mais as vias respiratórias altas, como nariz, garganta e traqueia, do que o pulmão. Isso justifica essa manifestação mais intensa da coriza e, principalmente da dor de garganta.
A variante ômicron foi detectada na África do Sul no começo de novembro de 2021 e relatada à OMS (Organização Mundial da Saúde) no dia 24. Desde então, o número de casos de coronavírus aumentou drasticamente. A organização destaca que, por mais que essa nova variante seja vista como mais "leve", a ômicron não deve ser descrita como branda, já que ela está matando pessoas em todo o mundo. Em sua maioria, são pacientes que não tomaram a vacina.
RESFRIADO COMUM
De modo geral, o resfriado comum é uma infecção viral de pequeno porte, limitada a parte superior do sistema respiratório, que inclui basicamente o nariz, a boca e a garganta. Pode ser causado por mais de 200 vírus diferentes, sendo o Rinovírus o mais comum, seguido do Parainfluenza.
O resfriado é transmitido pelo contato direto ou indireto com a secreção de uma pessoa contaminada, que pode ocorrer ao tocar em superfícies como maçanetas, canetas e corrimões, ou ainda por meio dos aerossóis lançados ao ambiente quando o paciente espirra ou tosse.
Uma vez que o vírus entra no organismo, o período de incubação costuma ser curto, manifestando os sintomas em cerca de dois dias. Depois disso, o quadro pode durar entre quatro e sete dias, em média.
É causado na maioria das vezes por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser:
Coceira no nariz ou irritação na garganta
Seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais.
A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.
Fontes: www.metropoles.com / https://www.em.com.br/ https://www.uol.com.br/